terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Caminhos errantes



Caminhos errados, pessoas certas;
A verdade é sempre abstrata,
As flores,
presente de afagar a mente.
Nossos corações recebem açoites,
Mas na mais branda tarde de inverno
Descobriremos que a noite já não amedronta.
Abraça-me,
Beije-me,
Diga-me apenas obrigado por encontrá-la,
Minha linda e companheira
Essência.
Adeus amigos errados,
Adeus caminhos errantes.

Brisa


Brisa que vem do leste,
o amor que jamais me destes.
Um momento e amigos e,
do leste apenas a brisa
Caminhamos juntos a oeste
E norte?
Cada um segue seu destino
Brisa
Agora
Vida
E amigos
Somente isto!

Mudanças


Verdadeiro anseio de maturidade.
Provações ao nosso ego, mas ele mesmo não sabe o que quer.
Seria apenas multidão?
Mostra-me SEU ser TODO poderoso o desprezo alheio
Palavras citadas de alguém jamais imaginado.

A bonança aparecerá
Vidas para proteger o nosso coração
Meias palavras acontecer acasos
Anticorpos colaterais ao desprezo e a nossa angústia abstrata
Procuro a paz vivida nos problemas cotidianos
e de dias e dias e dias e mais dias...
Daí em um molho de tomate,
encontrar minha real estrutura de sanidade
ao real exposto, quem diria ao que tiver que ser.
Que delicia estar comigo!

Acabando


A saudade é cega, nós faz caminhar a cerca do precipício, perto do nosso ego!
Não está doendo somente em ti, me importo, minha dor é a sombra da ternura não vivida.
Dias distante de ti, sofrimento agora se revela em mais uma ferida, sobre a mesma ferida.
A vida é tão passageira, ontem já é hoje e o amanha nem mais é futuro.
Sinto que o tempo esta se esgotando, por isso, agora, ontem e amanha já não faz sentido.
Amei-te
O seu tempo esta na medida certa,
meu que tentei parear, dois anos de atraso.
Vida
a passagem...
e a incerteza de onde chegar.
tenho minha fotografia,
minha pop-arte, minhas poesias...
Neste sangue perpetuo os belos sentimentos da vida.
Eternamente será lembrada...
“Terra”

Respostas


Toda noite o seu ego te diz as mais insanas idéias à meia luz.
E você onde foi parar? Vai voltar? Porque se és assim, estarei onde fores.
Verdade que busca na resposta à própria verdade, e singelo é o doce veneno,
da manhã mal dormida.
Os dias se passam e a sua vida já se foi.
Vamos, não fique ai, venha ao meu encontro,
e se quiseres, pode vir de balaço da infância.
E se for assim, pode ficar na gangorra, por mais um tempinho.
Ah.... Se quiser, escreva-me, mas, por favor, não me deixe só, nessa urbanidade solteira.
Estarei ai ao seu encontro toda vez que buzinastes em minha traseira.
Ah... Estarei ai brincando quando não me disser bom dia.
Hei não vai esquecer de mim, porque eu não esqueço de você.
E por fim, não morra nunca minha resposta.
Ah infância querida.
Obrigado pelas respostas de todos os dias.

Deus




Lembro-me de pequenas coisas da infância
Esforço-me e, vagamente a lembrança pinta um pequeno quadro imaginário.
Ruas, casas, bicicleta, família...
Mas não vem a minha busca.
Afinal o que busco?
Talvez tenha que ser assim mesmo, não encontrá-la.
Nesta infinita busca é que tropeço na arte
Mal escrevo, e escrevo mal.
Daria tudo pela liturgia, não fosse o padre tarado.
Então busco Platão, esbarro em Aristóteles...
Bendito seja ele, “Deus”.
mal sabe que virou uma celebridade,
penso logo não durmo.
como seria Jesus Big Brother ?
Capitalista, narcisista...
é os seus multiplicadores pregão exatamente isso!
Vou nesta sinuosa escrita tentando entender grandes indagações
Minhas e de outras pessoas também.
Enquanto isso o planeta aquece,
as doenças se multiplicam,
e muita gente esperando você voltar...
Eu desisti.
Se existe, nos esbarraremos, na busca constante de existencialismo,
desta raça em extinção,
Pretensiosamente chamada de humana.

Insônia




Estas noites que viraram dia,
o incerto certo e, lembranças tardias...
Espelho sem reflexo
e brilho sem olhar.
Amanheceu?
Já é noite ou dia?
Neste labirinto encontro-me só
Não sei se é açoite, não sei o que resta.
Encontro abismo, mas também um castelo.
E foi ele quem me salvou.