sexta-feira, 13 de junho de 2008


Rua augusta

A rua está pintada
Cores de ouro
de prata.
São adesivos e tanta gente...

Mas o que é?
A rua já contesta suas angustias
Não tem ouro nem prata
Em meio ao “cult” a sauna
Quem sobreviverá?

É...
quem sobriverá!?
O verdadeiro anseio aos viajantes
Aos passantes, aos solteiros, casados
amantes

A rua

Ela contesta todas a angustias
Vida passageiras, corriqueiras
Quem as percebe?
Ponto de ônibus e, dia, já é dia!

É (...), quem sobriverá?
Sonora rotina vai e, vem...
A rua contesta suas angustias
Não tem ouro nem prata

A rua tem tristeza
Mas tem o novo
Tem contestamento
E sombra

A rua trouxe o velho e novo
talvez de uma frase conhecida
mas de velho o novo nasce
E de dia é nova vida

augusta

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