terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

(d)eus


Lembro-me de pequenas coisas da infância
Esforço-me e, vagamente a lembrança pinta um pequeno quadro imaginário.
Ruas, casas, bicicleta, família...
Mas não vem a minha busca.


Afinal o que busco?
Talvez tenha que ser assim mesmo, não encontrá-la.
Nesta infinita busca é que tropeço na arte
Mal escrevo, e escrevo mal.


Daria tudo pela liturgia, não fosse o padre tarado.
Então busco Platão, esbarro em Aristóteles...
Bendito seja ele, “Deus”.
Mal sabe que virou uma celebridade,


Penso logo não durmo.
Como seria Jesus Big Brother ?
Capitalista, narcisista...
É os seus multiplicadores pregão exatamente isso!


Vou nesta sinuosa escrita tentando entender grandes indagações
minhas e, de outras pessoas também.
Enquanto isso o planeta aquece,
as doenças se multiplicam,
e muita gente esperando você voltar...


Eu desisti.


Se existe, nos esbarraremos, na busca constante de existencialismo,
desta raça em extinção,
Pretensiosamente chamada de humana.

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