segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Televisão



Às vezes me preocupo demais e, na medida do possível tento não ser mais um nessa vastidão de creu e de piriguetes. Faço um filme imaginário do passado e tento descobrir onde está o erro, mas difícil, não sei encontrar culpados, mais fácil apontar a hipocrisia e, nesta desigualdade suburbana carrego anseios perto de tanta gente, que pensam junto aos erros, descem e catam a adoração hipotética da banalização do Brasil, país maravilha, do futebol, da mulher pelada, do Rio e, suas cafonices.
Continuo na inércia inconsciente tentando apostar que aqui ainda tem jeito, mas cada vez que desço encontro pista dos culpados desta bagunça generalizada, das CPI’s intermináveis, de cartões e saques!
Já foram inúmeras vezes a decepção assistida, imobilizado observo, as pessoas que observam mais um paredão, recheado de fantoches estereotipados, que só me faz encontrar onde esta o erro desta bagunça chamada Brasil.
Pátria amada ensolarada salve, salve meu País, berço de estória, misericórdia ô pátria amada, e salve o salve nesta vida de hipocrisia, e no Ipiranga que não existem mais margens, a esperança adormecida.
Pode parecer um devaneio de raiva, de revolta, mas não desistirei, assim como milhares gritam nunca te abandono no coro do engano, no estádio da estagnação da cultura. Serei fiel... Com a nostalgia que me atrai as boas influências e, tanta saudade de algo que às vezes nem sei o que é.
Também não sei porque escrevo, esboço pensamentos, exponho-os a poucos, enquanto muitos pedem mais, não sei onde vou chegar e, às vezes não sei se quero chegar, ou fugir. A única certeza é que sou apenas mais um, vou neste baile da vida, esbarrando em gente que maltratam a si mesmo, com ódio, com performances, com grandes psicólogos da modernidade. Só quero um dia lembrar que fiz algo por aqui, que seja assim em simples palavras, recheadas de musica, arte, livros tentando mudar algo, sem televisão!

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