terça-feira, 18 de março de 2008

Acaso




Acaso...
Qual foi a semente que não germinou?
E quantos pássaros da janela tu vistes?
Quantos deles não voltaram...E quantos voaram?


Sinto a regência de urano
Regência dos cosmos, como aceitá-la?
Entendimento interno, anos luz, não apague!
Conduz ao interior, sem medo apenas desejo.

Claridade, luz para o caminho
Na minha frente, de repente
Nasceu menina
Tornou-se mulher

E o casulo ficou só
Nunca mais voltou
Adiante sem medo
Que futuro é este?

Reveladora esperança, de criança.
Adormece e sonha
Grita a fadiga
Espera na vereda sem magia

De tarde e de dia...
No seu sonho meu acaso
Agora não tardia, de verde é coração
Esperança já é dia!

E de dia? Em que magia?
Reveladora esperança de criança.
Tudo agora no instante de poesia

Quando a foto lhe roubava
Que de cimento é tão linda
Os verso que criamos
Descoberta interna sem acasos.

Um comentário:

Ana Cecília Leite disse...

lindo, lindo!
você escreve com a alma e percepção sem igual.
e a foto. adorei. casou perfeito.
bjos