terça-feira, 25 de março de 2008

Saída



A lua inspira minha sensibilidade
A água maltrata minha angustia
E o sol vem me dizer:
- rapaz pare de sonhar!

É então, em meu mais secreto esconderijo;
Satisfaço meu gosto pela noite.
Tenho medo
Mas,
É impiedoso como maltrato meu ego esperançoso

O compasso é discípulo da minha insônia
Repouso seguro
E bom dia já se foi
Junto com minhas grandes melancolias

Perdido digo adeus,
Ao encontro estou
Mas de mim,
Preciso me perder

Um comentário:

Ana Cecília Leite disse...

palavras bonitas demais!
e a vida inspira a sua sensibilidade.
se perca sempre pelas ruas, dentro do seu quarto, dentro de você, pois a cada vez que se reencontrar, com certeza vai ter algo pra contar aqui.
;*